terça-feira, 20 de maio de 2014

Museu do Amanhã contará com experimentos interativos (Foto: Divulgação)

A
partir de março de 2015, quem visitar a região portuária da capital fluminense terá a chance de entrar em contato com um ambiente repleto de experiências científicas. O Museu do Amanhã, como será chamado o espaço, permitirá que os visitantes explorem esse universo, aventurando-se por temas como pensamento, vida, mudanças climáticas, integração global e diversidade na natureza.
Recurso será invisível ao público, mas vai armazenar um banco rico de informações científicas
O que as pessoas que visitarem o museu não vão saber, no entanto, é que por trás das aproximadamente 80 experiências em que consistirá o local, há uma ferramenta intitulada como Cérebro, por meio da qual a equipe do Museu do Amanhã sistematizará novos dados sobre os temas abordados pelo espaço.
“Para que essas experiências sejam sempre atualizadas e possam passar informações sobre o amanhã de uma forma consistente, precisa existir um sistema por trás”, explica Paulo Armando, responsável pela área de desenvolvimento de software da Radix, empresa que desenvolveu o Cérebro. “Ele vai funcionar de forma a coletar informações de instituições de pesquisa do mundo todo — universidades americanas, a Nasa, centros de pesquisa europeus, centros nacionais.”
Visualização da ferramenta que alimentará o conteúdo do museu (Foto: Divulgação)

O recurso, que começou a ser desenvolvido em outubro de 2013, será invisível ao público, mas vai armazenar um banco rico de informações científicas (documentos, imagens e vídeos), que servirão de base para os experimentos do museu.
De acordo com Armando, o programa ainda tem a função de administrar visitas e fornecer informações mais profundas ao usuário na internet. “A equipe deseja que o museu procure identificar como foi a experiência e participação do usuário— quais experimentos visitou, quais informações procurou saber”, diz.
A ideia é que quando uma alguém entre no museu, receba algum tipo de identificação — como uma espécie de QR Code — e passe o código na experiência com a qual interagir. Mais tarde, ela ainda vai poder buscar mais informações sobre aquele tema no site do museu, ao informar o mesmo código.

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